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Nitro Force: carabina estável para evolução no tiro esportivo
10 NOV 2025
A CBC Nitro Force chegou ao mercado como uma carabina de pressão que privilegia controle, suavidade e constância no disparo. Voltada tanto para quem está começando quanto para praticantes que desejam aperfeiçoar técnica e precisão, foi projetada para oferecer uma experiência confiável ao longo de treinos frequentes. Seu objetivo central é tornar o tiro mais confortável e previsível, elemento fundamental para o desenvolvimento de um aprendizado sólido. Tecnologia Nitro: comportamento mais uniforme do disparo A principal característica da Nitro Force é o uso de um cilindro de gás nitrogênio substituindo a mola tradicional. Essa configuração reduz o recuo e diminui a vibração que normalmente atinge a estrutura da carabina durante o disparo. Com menos vibração, o atirador consegue manter o alinhamento do ponto de mira com maior facilidade. O funcionamento também se torna mais silencioso, criando um ambiente de prática mais controlado e favorecendo treinos longos sem desconforto. A suavidade do sistema nitro ajuda o praticante a repetir movimentos com consistência, algo essencial no tiro esportivo. Ergonomia que acompanha o gesto técnico A Nitro Force recebe atenção especial na forma como a carabina se ajusta ao corpo do atirador. Sua coronha anatômica favorece uma pegada estável, reduzindo tensões desnecessárias e facilitando a posição do disparo. O gatilho regulável permite adequar o momento exato da ruptura, ajudando na construção de sensibilidade e controle. Essa possibilidade de ajuste melhora diretamente a precisão e reforça o potencial de evolução do atirador ao longo do tempo. Uso seguro e manuseio fluido O mecanismo de basculamento oferece engatilhamento simples e intuitivo, mesmo para iniciantes. Para aumentar a segurança, a carabina possui dispositivos que impedem o disparo com o cano aberto, evitando acidentes durante a preparação ou manutenção. Essas escolhas reforçam a confiabilidade do equipamento no uso cotidiano e aumentam a tranquilidade do atirador durante o treino. Acesso ao esporte com responsabilidade Por se tratar de uma carabina de pressão, sua compra é permitida a maiores de 18 anos sem necessidade de registro especial, conforme a legislação brasileira vigente. Essa facilidade contribui para ampliar o acesso ao tiro esportivo, desde que acompanhado de orientação adequada e boas práticas de segurança. Construção durável e aplicação versátil Fabricada pela CBC, empresa reconhecida no setor, a Nitro Force possui componentes dimensionados para longa vida útil e acabamento resistente ao uso contínuo. Seu desempenho se adapta bem a diferentes contextos: lazer, treinamento técnico e prática de precisão. A loja Zarabatana Target, de Campo Grande (MS), conclui que a robustez unida ao funcionamento suave coloca a Nitro Force como uma opção sólida e versátil no mercado nacional, capaz de acompanhar a evolução do praticante por um longo período. Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/
Alexandre Galgani retorna ao cenário internacional com medalha nos Emirados
06 NOV 2025
A etapa de Al Ain, nos Emirados Árabes Unidos, da Copa do Mundo de Tiro Esportivo, colocou o Brasil mais uma vez entre os destaques do tiro esportivo paralímpico. O paulista Alexandre Galgani garantiu a medalha de bronze na prova R5 – Carabina de Ar 10 m, posição deitado, classe SH2, categoria destinada a atletas que utilizam suporte para estabilização da arma. Esta é a mesma modalidade na qual o brasileiro marcou seu nome na história ao conquistar, em Paris 2024, a primeira medalha paralímpica do país no tiro esportivo. Caminho marcado por estabilidade e foco Alexandre Galgani iniciou a competição com excelente desempenho técnico. Entre 44 concorrentes, ele liderou a fase classificatória ao acumular 639,6 pontos, resultado que lhe garantiu a primeira posição entre os finalistas. Na decisão, o formato eliminatório elevou a tensão a cada disparo, exigindo precisão absoluta. Ao final da disputa, Galgani somou 234,0 pontos e conquistou o bronze, enquanto o britânico Ryan Cockbill ficou com o ouro (255,3) e o tailandês Anuson Chaichamnan com a prata (255,2). A medalha possui um significado especial por marcar o retorno internacional de Alexandre Galgani após uma fratura na tíbia esquerda, sofrida em uma etapa anterior da própria Copa do Mundo, em Changwon. Superar a recuperação e voltar a competir em alto nível evidencia disciplina, preparo contínuo e força mental. Brasil presente com resultados relevantes A delegação brasileira teve participação positiva em outras provas da etapa. Marcelo Marton alcançou a final inédita da R3 – Carabina de Ar 10 m – Posição Deitado (classe SH1), encerrando em quinto lugar. Bruno Kiefer competiu tanto na R5, onde ficou em 20º na classificatória, quanto na R4 – Carabina de Ar 10 m – Posição em Pé (classe SH2), finalizando esta última em oitavo. No paratrap, Alexandro Basso terminou em quarto lugar após liderar a fase inicial de classificação. Uma modalidade em crescimento contínuo A loja Zarabatana Target, de Campo Grande (MS), aponta que o desempenho de Galgani confirma o momento de consolidação do tiro esportivo paralímpico no Brasil. O país vem se destacando não apenas pela manutenção de atletas experientes no topo, mas também pela formação de novos competidores capazes de alcançar finais e brigar por medalhas. Os resultados de Al Ain refletem investimento técnico, continuidade de trabalho e fortalecimento da base esportiva nacional. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://cpb.org.br/noticias/alexandre-galgani-e-bronze-na-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-nos-emirados-arabes/ https://www.olimpiadatododia.com.br/tiro-esportivo/713142-alexandre-galgani-copa-mundo-tiro-esportivo-paralimpico/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://zarabatanatarget.com.br/publicacao/copa_do_mundo_de_tiro_esportivo_ningbo
Por que o 9mm e a Taurus G2C formam uma dupla de sucesso no tiro esportivo
03 NOV 2025
Nos últimos anos, o acesso ao calibre 9mm passou por novas restrições no Brasil. O Decreto nº 11.615/2023 restabeleceu limites de uso, reservando o calibre a forças de segurança, militares e a determinadas categorias do universo CAC (Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores). Assim, o 9mm deixou de ser um calibre de acesso amplo, exigindo enquadramento legal e autorização específica para sua utilização. O que torna o 9mm um calibre mundialmente reconhecido O 9mm é um dos calibres mais populares do planeta, adotado por forças armadas e civis autorizados graças ao seu equilíbrio entre potência, controle e capacidade. Em resumo: Boa potência e penetração: oferece energia suficiente para desempenho eficaz em distâncias curtas e médias; Recuo moderado: mais fácil de controlar que calibres maiores, permitindo disparos rápidos e precisos; Alta capacidade: por ser um cartucho compacto, possibilita o uso de carregadores com mais munição. Esses fatores consolidam o 9mm como um calibre de padrão global, amplamente utilizado em contextos de segurança e tiro esportivo. Conhecendo a Taurus G2C A Taurus G2C é uma pistola semiautomática compacta, ideal para porte velado e uso cotidiano. Suas dimensões equilibradas — 158,7 mm de comprimento, 129,1 mm de altura e cerca de 600 g — tornam o modelo leve e fácil de portar. O carregador padrão de 12+1 tiros em 9mm oferece ótima capacidade para uma arma de pequeno porte. Além disso, a G2C conta com travas manuais, boa ergonomia e empunhadura firme, proporcionando segurança e conforto durante o uso, características que reforçam seu sucesso entre atiradores esportivos e usuários com autorização legal. Por que a combinação 9mm + G2C é tão eficiente A união do calibre 9mm com a plataforma G2C traz benefícios concretos: Controle e precisão: o recuo administrável do 9mm se adapta perfeitamente ao porte leve da G2C; Alta capacidade em formato compacto: o projeto da arma aproveita o tamanho do cartucho para maximizar a quantidade de disparos; Custo e acesso à munição: o 9mm é um dos calibres mais disponíveis no mercado, facilitando o treinamento contínuo. Essa combinação oferece equilíbrio entre desempenho, custo-benefício e praticidade, tornando-se uma das opções mais inteligentes para quem possui autorização legal. Comparativos com calibres populares 9mm x .380 ACP: o .380 é mais brando, mas tem menor energia e poder de parada; 9mm x .40 S&W: o .40 é mais potente, mas apresenta recuo mais intenso e menor capacidade de munição; 9mm x .45 ACP: o .45 tem impacto maior, porém menos controle e menos tiros por carregador. Considerações finais Para quem possui autorização, a Taurus G2C em 9mm é uma escolha sólida, confiável e acessível. Seu equilíbrio entre potência, controle e capacidade atende tanto ao porte velado quanto ao treino esportivo, destaca a loja Zarabatana Target, de Campo Grande (MS). Já para quem não possui enquadramento legal, existem calibres alternativos igualmente eficazes. Independentemente da escolha, o essencial é manter treinamento regular, observar a legislação e priorizar sempre a segurança. Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse: https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40 Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://zarabatanatarget.com.br/publicacao/ARMAS_DE_USO_RESTRITO https://zarabatanatarget.com.br/publicacao/calibre_38_tpc
Uso restrito: as regras para armas de alta potência no Brasil
20 OCT 2025
A legislação brasileira sobre armas de fogo estabelece limites claros entre o uso civil e o uso restrito, assegurando que equipamentos de maior poder e precisão fiquem sob controle rigoroso. As armas de uso restrito representam um segmento de alta performance, projetado para contextos específicos — como segurança pública, defesa nacional e tiro esportivo avançado. O objetivo da norma é garantir que o acesso a esse tipo de armamento ocorra com responsabilidade e fiscalização permanente. O que torna uma arma “de uso restrito” De acordo com o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria Conjunta C Ex/DG-PF nº 2/2023, são classificadas como restritas as armas cujo uso é limitado às Forças Armadas, às polícias e, sob condições especiais, a atiradores desportivos e caçadores devidamente registrados. A definição leva em conta três fatores principais: Energia cinética da munição, que indica a força do impacto e o poder destrutivo; Calibre do armamento, que influencia alcance e precisão; Funcionalidades específicas, como o disparo automático ou em rajadas contínuas. Esses critérios técnicos delimitam o uso seguro e evitam que armamentos de alto desempenho sejam empregados fora de contextos controlados. Exemplos de armas consideradas restritas A legislação brasileira especifica diversas categorias de armas que entram nessa classificação: Armas automáticas, capazes de disparar rajadas contínuas — uso exclusivo das forças de segurança; Armas semiautomáticas, que podem ser restritas conforme sua energia e calibre; Pistolas e revólveres em calibres 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum, quando superam 407 joules; Rifles com energia acima de 1.620 joules, comuns no tiro de precisão esportivo; Espingardas semiautomáticas e calibres superiores a 12 GA; Armas de pressão com calibre acima de 6,35 mm, excetuando modelos recreativos como os usados em paintball. O controle sobre esses equipamentos é essencial para impedir o uso indevido e preservar a segurança pública. Quem pode acessar armas de uso restrito O acesso é permitido apenas a grupos que demonstram preparo, necessidade e autorização legal: Forças Armadas e polícias, que utilizam tais armas em defesa institucional; Atiradores desportivos dos níveis 3 e 4, mediante comprovação de progressão e participação em competições oficiais; Caçadores registrados, apenas em situações específicas, como o manejo de espécies invasoras. A autorização depende de registro ativo no Sinarm-CAC, testes psicológicos e técnicos, e justificativa formal. O processo de concessão garante rastreabilidade e responsabilidade total no uso do armamento. Finalidades legítimas As armas restritas são aplicadas de forma controlada em dois principais contextos: Tiro esportivo: calibres como .223 Remington e .308 Winchester são usados em provas de longa distância; Segurança pública: espingardas e fuzis automáticos são ferramentas essenciais em operações de alto risco. O uso correto desses armamentos reforça tanto a eficiência operacional quanto a segurança social. Conclusão A loja Zarabatana Target, de Campo Grande (MS) conclui que o sistema de controle das armas de uso restrito no Brasil demonstra a busca por equilíbrio entre liberdade individual e segurança coletiva. A legislação não proíbe — ela regula, fiscaliza e profissionaliza o uso. Assim, assegura-se que a potência dessas armas esteja sempre acompanhada de preparo técnico e responsabilidade. Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ultima-hora/pais/lula-edita-decreto-e-modifica-regras-sobre-armas-registro-e-posse-no-pais-veja-o-que-muda-1.3600427 Se você se interessou sobre esse assunto, confira também: https://zarabatanatarget.com.br/publicacao/posse_De_arma_no_brasil https://zarabatanatarget.com.br/publicacao/porte_de_arma_no_brasil https://zarabatanatarget.com.br/publicacao/atiradores_esportivos_certificado_de_registro_policia_federal
CR continua com prazo de 10 anos e traz segurança ao setor de armas no país
13 OCT 2025
A Polícia Federal confirmou oficialmente que os Certificados de Registro (CR) de Caçadores, Atiradores desportivos e Colecionadores (CACs) continuarão com validade de 10 anos, conforme previsto na legislação em vigor. O anúncio foi feito em 7 de outubro de 2025, durante audiência pública realizada em Brasília, com a presença de representantes do setor de tiro esportivo, federações e clubes. Durante a reunião, o Coordenador-Geral de Controle de Armas de Fogo da PF, Wellington Clay Porcino Silva, declarou que “os CRs não vencerão no próximo ano”, encerrando a incerteza que pairava sobre o segmento desde o início do ano. A afirmação foi recebida com aplausos e simbolizou o fim de um período de preocupação entre os CACs, que temiam uma renovação em massa de registros em 2026. Debate e decisão da PF A confirmação da validade original dos Certificados veio após meses de debates internos e análises técnicas sobre o Decreto nº 11.615/2023, que reformulou as regras de controle de armas no país. O texto havia gerado interpretações divergentes que poderiam resultar em um vencimento simultâneo de mais de 1 milhão de CRs, o que colocaria em risco o funcionamento do sistema eletrônico da PF e sobrecarregaria o órgão. Diante desse cenário, a Polícia Federal optou por manter o prazo de 10 anos, respeitando o princípio da legalidade e garantindo previsibilidade aos praticantes do tiro esportivo e do colecionismo. Porcino também informou que a Instrução Normativa nº 311/2025, que regula o sistema Sinarm-CAC, será revisada para refletir a decisão. Segundo ele, “não encontramos fundamento jurídico para alterar o prazo de validade. Seguiremos a lei como está, sem criar obrigações não previstas no decreto”. Essa postura foi interpretada como um sinal de maturidade institucional e compromisso com a estabilidade normativa. Ao preservar o prazo original, a PF afastou o risco de insegurança jurídica e reforçou a confiança no novo modelo de administração dos registros. Repercussão e impacto para o setor A decisão da PF foi amplamente comemorada por entidades representativas do setor. Clubes de tiro, federações e lojistas destacaram que a manutenção do prazo de 10 anos garante continuidade às atividades e evita uma sobrecarga no sistema Sinarm-CAC, que ainda está em fase de consolidação. Para os CACs, a medida representa tranquilidade e previsibilidade. Com a manutenção da validade original, não haverá necessidade de revalidação antecipada nem de ajustes imediatos nos processos em andamento. Além disso, o funcionamento digital do sistema permanece inalterado, permitindo que todas as solicitações sejam feitas de forma eletrônica, com segurança e transparência. A decisão reforça a segurança jurídica e a estabilidade administrativa do sistema de registros, assegurando o pleno exercício das atividades esportivas, de caça e de coleção no país. CRAF: validade reduzida é mantida Durante a audiência, a PF também esclareceu que o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) manterá o prazo de 3 anos de validade, conforme estabelece o Decreto nº 11.615/2023. Assim, todos os certificados emitidos antes de 21 de julho de 2026 vencerão nessa data, enquanto os emitidos posteriormente terão validade de três anos contados a partir da emissão. A renovação tanto do CR quanto do CRAF continuará sendo feita exclusivamente pelo sistema Sinarm-CAC, mediante o envio digital dos documentos exigidos — como comprovante de residência, comprovação de ocupação lícita, certidões negativas e laudos psicológico e técnico atualizados. Segundo a PF, o procedimento permanecerá o mesmo, sem aumento de exigências ou burocracia adicional. O modelo eletrônico, centralizado e transparente, reforça a eficiência administrativa e facilita o acompanhamento da validade dos registros pelos próprios titulares. Estabilidade em meio à transição A decisão da Polícia Federal marca um momento importante de estabilidade durante a transição da gestão do controle de armas, antes sob responsabilidade do Exército Brasileiro. Ao manter a validade de 10 anos para o CR, a PF reafirma seu compromisso com o cumprimento estrito da lei e com a segurança jurídica dos CACs. A medida também evita impactos negativos que poderiam comprometer o sistema Sinarm-CAC e demonstra uma postura equilibrada diante das mudanças em curso. O posicionamento da PF fortalece a confiança do setor e consolida o novo modelo digital como referência para a gestão responsável e moderna do controle de armas no Brasil. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/noticias/pf-mantem-validade-original-de-crs-nao-vencerao-ano-que-vem/ https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/renovacao-de-cr-em-2026-e-imenso-desafio-e-tera-nova-norma-diz-pf/
Atirador turco transforma simplicidade em medalha olímpica e título europeu
08 OCT 2025
O experiente Yusuf Dikeç, de 52 anos, voltou a ser destaque internacional ao conquistar o ouro na Liga dos Campeões da Europa, realizada em Istambul, na Turquia. O atirador turco, famoso por seu estilo descomplicado e natural, demonstrou mais uma vez que a verdadeira excelência no tiro esportivo vem da concentração e da confiança, não dos equipamentos sofisticados. Com uma camiseta branca, óculos comuns e o gesto característico da mão no bolso, Dikeç repetiu o visual que o consagrou nas Olimpíadas e mostrou que talento e serenidade são suas maiores armas. Da prata olímpica ao ouro europeu Yusuf Dikeç se tornou conhecido mundialmente nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, quando conquistou a medalha de prata na pistola de ar 10 metros por equipes mistas, junto da compatriota Sevval Ilayda Tarhan. O resultado histórico marcou a primeira medalha da Turquia no tiro esportivo olímpico, e fez de Dikeç o medalhista mais velho do país. Um ano depois, competindo diante de sua torcida em Istambul, o turco voltou a brilhar. Em dupla com Mustafa Inan, superou os alemães Christian Reitz e Paul Froehlich na final da Liga dos Campeões da Europa, confirmando-se como uma das figuras mais consistentes e respeitadas do cenário internacional. Um estilo que desafia padrões Desde Paris, Yusuf Dikeç conquistou o público por sua forma simples e confiante de competir. Sem o uso de coletes, viseiras ou outros acessórios, ele aposta em seu preparo técnico e equilíbrio mental. Sua marca registrada — atirar com uma das mãos no bolso — se tornou símbolo de tranquilidade e precisão. “Minha pose de tiro representa o espírito olímpico: simplicidade, clareza e naturalidade. Nunca precisei de equipamentos sofisticados. Sou natural, um atirador nato”, declarou o ex-militar, cuja serenidade o distingue dos demais. Durante a competição europeia, manteve sua rotina disciplinada e o comportamento sereno que o tornaram uma referência. Ao final da disputa, escreveu nas redes sociais: “Ouro conquistado ao fim de uma competição desafiadora de três dias”. A frase simples resume a essência de Dikeç: resultados extraordinários obtidos com naturalidade e humildade. Um símbolo de inspiração para o esporte Com sua mais recente conquista, Yusuf Dikeç consolidou-se como um dos maiores ídolos do tiro esportivo da Europa e do mundo. Sua história inspira tanto iniciantes quanto atletas consagrados, lembrando que a confiança e o autocontrole são tão importantes quanto qualquer ferramenta. “Vencer em casa, diante da minha torcida, foi uma emoção que levarei para sempre”, afirmou o campeão. O atirador turco agora se prepara para o Campeonato Mundial de Carabina e Pistola da ISSF, em novembro, no Cairo, no Egito, onde buscará mais um pódio. Com serenidade, técnica e autenticidade, Dikeç mostrou que o verdadeiro campeão é aquele que vence com o essencial — e com o coração tranquilo. Apesar desse incrível exemplo de sucesso, a loja Zarabatana Target, de Campo Grande (MS), aponta que a utilização de equipamentos especiais e acessórios é essencial para a conquista de bons resultados no tiro esportivo. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/noticia/2025/10/06/lembra-dele-turco-que-viralizou-nas-olimpiadas-ganha-titulo-europeu-de-tiro.ghtml https://www.olympics.com/pt/noticias/yusuf-dikec-atirador-turco-viraliza-novamente Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://zarabatanatarget.com.br/publicacao/copa_do_mundo_de_tiro_esportivo_ningbo
Mudanças da PF flexibilizam regras de habitualidade no tiro esportivo
03 OCT 2025
A habitualidade, critério indispensável para que o atirador esportivo mantenha válido o Certificado de Registro (CR), foi redefinida pela Polícia Federal. O Ofício Circular nº 8/2025, publicado em 5 de agosto de 2025 pela Delegacia de Controle de Armas de Fogo (DELEARM/DREX/SR/PF/RJ), atualizou o entendimento oficial e substituiu regras anteriores, trazendo maior uniformidade às práticas em todo o território nacional. Alteração no uso de armas para habitualidade Durante o período em que o Exército Brasileiro era responsável pela fiscalização, prevalecia a ideia de que o atirador esportivo deveria comprovar habitualidade exclusivamente com arma registrada em seu nome. A Polícia Federal revisou essa interpretação e concluiu que não há base legal para tal exigência. A partir de agora, a comprovação pode ser feita com armas do próprio atirador, do clube de tiro ou de terceiros presentes, desde que pertençam ao grupo apostilado no CR. A loja Zarabatana Target, de Campo Grande (MS), aponta que essa mudança garante mais liberdade ao atirador e assegura que a prática esportiva seja cumprida com respaldo jurídico. Regras específicas conforme o perfil do atirador O ofício detalha procedimentos distintos para diferentes categorias: Atirador nível 1 sem arma registrada: pode cumprir a habitualidade com arma de terceiro ou do clube, desde que adequada ao seu nível. É obrigatório formalizar a cessão, e o cedente deve estar presente durante a prática. Atirador com arma registrada: poderá utilizar arma própria, cedida por outro atirador ou do clube. A exigência é apenas que seja usada uma arma representativa de cada grupo apostilado no CR, sem necessidade de empregar todo o acervo. Atirador com arma de uso restrito: também pode utilizar armamento cedido, mas desde que corresponda ao grupo restrito vinculado ao seu CR. A cessão deve ser formalmente documentada, incluindo dados completos do cedente, do cessionário e da arma. Em todos os casos, cabe à entidade de tiro formalizar o processo e manter os registros necessários. Revogação e padronização nacional Com a publicação do Ofício nº 8/2025, foi revogado o Ofício Circular nº 3/2025, estabelecendo um novo marco regulatório. O texto foi construído com base em solicitações de entidades representativas, como o Pró-Armas RJ, e recebeu a assinatura do delegado Marcelo Daemon, responsável pela Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos. A nova diretriz fortalece a segurança jurídica e técnica, dando previsibilidade aos atiradores esportivo e às entidades de tiro. A iniciativa também elimina divergências que vinham ocorrendo em diferentes regiões do país, criando um padrão único para o cumprimento da habitualidade. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cac-nao-precisa-usar-arma-propria-na-habitualidade-diz-pf/ https://linade.com.br/policia-federal-esclarece-habitualidades-de-cacs-maiores-de-25-anos-em-novo-oficio-oficial/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://zarabatanatarget.com.br/publicacao/atiradores_esportivos_certificado_de_registro_policia_federal
.38 TPC entrega energia controlada para defesa, segurança e tiro esportivo
29 SEP 2025
O .38 TPC nasceu de um desenvolvimento conjunto da Taurus com a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), formatado para o cenário nacional e enquadrado no Decreto 11.615/2023. A proposta foi oferecer um calibre de uso permitido com entrega energética consistente, controle de arma superior e parâmetros técnicos claros para quem treina, compete ou atua profissionalmente. O coração do projeto está na energia disponível. Com potência média de 400 joules, o .38 TPC registra cerca de 40% a mais do que o .380 ACP, mantendo-se abaixo do teto legal de 407 joules para armas de uso permitido. Esse equilíbrio entre impacto e conformidade legal cria previsibilidade para o usuário, reduzindo incertezas e simplificando escolhas de munição e plataforma. No manejo, o destaque é o comportamento do recuo. Em relação ao 9 mm, o .38 TPC apresenta 28% menos recuo, o que se traduz em controle do cano mais estável, retomada rápida da visada e precisão repetível em cadências altas. Quanto menos a arma se desloca, mais fácil é reconstruir a mira entre um disparo e outro, algo decisivo tanto em ambientes de defesa pessoal quanto em pistas de competição. Para emprego policial, a configuração de munição expansiva Gold Hex foi submetida ao Protocolo do FBI e registrou penetração de 14,5 polegadas em gel balístico. O resultado indica potência de parada com menor risco de transfixação, fator crítico em operações urbanas, em que a presença de terceiros exige controle de danos colaterais e previsibilidade de trajeto do projétil. Na defesa pessoal, a combinação de energia útil e recuo mais dócil entrega um conjunto racional. Em situações de estresse, controlar melhor a arma aumenta a chance de acerto e reduz o tempo de correção, preservando foco e cadência. Para quem treina com frequência, a repetibilidade dos resultados ajuda a transformar técnica em performance quando importa. No esporte, especialmente nas provas dinâmicas do IPSC, o calibre favorece transições limpas entre alvos e estabiliza a plataforma durante séries longas. Menos recuo significa menos tempo reconstruindo a linha de mira, e esse detalhe impacta o cronômetro sem forçar o atirador a sacrificar a pontuação em busca de velocidade. O .38 TPC, nesse contexto, oferece um meio-termo atraente entre controle e entrega energética. A compatibilidade com plataformas atuais da Taurus também foi contemplada no lançamento. A G2C T.O.R.O. reúne ergonomia de porte, ferrolho com ranhuras frontais e gatilho de 3ª geração, adicionando o sistema Taurus Optic Ready Option (T.O.R.O.) para instalação direta de miras ópticas. A ideia é permitir upgrades sem adaptações complexas, preservando custo e confiabilidade do conjunto. Para quem prefere um desenho compacto com acabamento reforçado, a GX4 Carry Graphene T.O.R.O. incorpora Cerakote Graphene, reconhecido por resistência e durabilidade. O modelo soma capacidade para 15 disparos, trilho Picatinny para acessórios e backstraps intercambiáveis para ajuste fino da empunhadura. Em ambas, permanecem recursos de segurança como trava no gatilho e indicador de munição na câmara, mantendo a experiência próxima às versões em 9 mm, mas com a assinatura do novo calibre. A loja Zarabatana Target, de Campo Grandes (MS), aponta que o .38 TPC consolida versatilidade, inovação e adequação legal em um pacote coerente para diferentes perfis. Quem busca desempenho com controle encontra números consistentes e plataformas prontas, seja para a rotina de defesa pessoal, para protocolos de segurança pública ou para a competição esportiva. O resultado é um calibre concebido para o contexto brasileiro, com entrega técnica que se traduz em eficiência prática. Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse: https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro
Porte de arma: exigências para autorização e diferenças em relação à posse
24 SEP 2025
O porte de arma de fogo é a autorização oficial que possibilita ao cidadão circular com sua arma fora de casa ou do ambiente de trabalho, sempre de forma discreta. Essa autorização não deve ser confundida com a posse, que limita o direito ao uso privado. A distinção entre posse e porte é crucial para compreender a legislação brasileira. Quem pode solicitar o porte O porte é restritivo e só é concedido em situações de risco concreto ou em razão de determinadas funções. Enquanto policiais e forças de segurança têm acesso direto, outros profissionais precisam justificar a necessidade. Entre os que podem pleitear a autorização estão: Magistrados, promotores e políticos, por estarem expostos a ameaças constantes. Jornalistas investigativos e empresários que lidam com riscos específicos. Caçadores de subsistência, que dependem da prática em regiões rurais. A concessão depende de comprovação clara da vulnerabilidade ou da atividade que demanda a autorização. Regras do processo e custos envolvidos A emissão do porte é responsabilidade da Polícia Federal, e o solicitante deve: Ter registro válido da arma no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Passar por exames psicológicos e cursos práticos de tiro. Pagar a taxa de R$ 1.466,68, além de outros custos relacionados à capacitação. A autorização tem validade de cinco anos e não é renovada de forma automática. Ao final do período, o cidadão deve iniciar novo processo, com a mesma documentação e comprovações. A PF ainda pode limitar o uso do porte ao território municipal, estadual ou nacional. Legislação e penalidades O Decreto nº 11.615/23, que regulamenta o Estatuto do Desarmamento, determina que o porte de arma é: Pessoal e intransferível. Válido somente para a arma especificada. Revogável a qualquer tempo pelas autoridades. Já o porte ilegal é considerado crime pelo artigo 14 do Estatuto do Desarmamento, com pena de dois a quatro anos de prisão, além de multa. Portar arma sem autorização pode gerar sérias consequências criminais. Conclusão A loja Zarabatana Target, de Campo Grande (MS), reitera que o porte de arma é uma concessão excepcional, restrita a cidadãos que comprovem necessidade legítima e cumpram todos os requisitos previstos. A legislação brasileira busca equilibrar o direito individual de defesa com a proteção da sociedade. Dessa forma, o porte só é concedido a quem está devidamente capacitado e autorizado pela lei. Para saber mais sobre porte de arma, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/ https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.826.htm Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://zarabatanatarget.com.br/publicacao/posse_De_arma_no_brasil
Copa do Mundo de Tiro Esportivo: a atuação brasileira na etapa de Ningbo
19 SEP 2025
De 7 a 15 de setembro de 2025, a cidade de Ningbo, na China, recebeu a Copa do Mundo de Carabina e Pistola, uma das principais competições do tiro esportivo mundial. O evento contou com 320 atletas de 42 países e teve o Brasil como único representante da América Latina. A equipe brasileira foi formada pelos atiradores Felipe Wu, Cassio Rippel e Eduardo Sampaio, sob a liderança do chefe de delegação André Carvalho. A abertura oficial ocorreu no dia 8, com a presença do presidente da Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF), Luciano Rossi. Para a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), a participação reforça o compromisso com a preparação técnica dos atletas visando grandes desafios, como os Jogos Pan-Americanos de Lima 2027 e os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Desempenho dos atletas brasileiros As disputas começaram logo após a cerimônia de abertura. No dia 10, o medalhista olímpico Felipe Wu competiu na prova de pistola de ar 10 m masculina. Ele alcançou 577-18x na fase de qualificação, terminando em 27º lugar entre 50 competidores. Apenas os oito primeiros avançaram para a final, que teve domínio chinês: Hu Kai ficou com o ouro ao marcar 242.3 pontos, You Changjie levou a prata com 241.5 e o suíço Jason Solari garantiu o bronze com 220.4 pontos. No dia 14, Cassio Rippel e Eduardo Sampaio representaram o Brasil na carabina em três posições 50 m masculina. Entre 72 participantes, Rippel somou 576-20x, ocupando a 66ª colocação, enquanto Sampaio terminou logo atrás, em 67º lugar, com 575-24x. O ouro foi conquistado pelo tcheco Jiri Privratsky, que brilhou nos tiros em pé e fechou a disputa com 465.3 pontos. A prata ficou com Dmitrii Pimenov, atleta independente, e o bronze foi para Jon-Hermann Hegg, da Noruega, que marcou 450.6 pontos. Resultado final e balanço da etapa Ao término das competições, a China confirmou o favoritismo ao liderar o quadro de medalhas com 3 ouros, 4 pratas e 1 bronze. A Noruega terminou em segundo, com 2 ouros, 1 prata e 1 bronze, enquanto a Coreia do Sul ocupou o terceiro lugar, somando 1 ouro, 1 prata e 2 bronzes. No total, 11 países diferentes conquistaram medalhas, evidenciando a competitividade da etapa. A loja Zarabatana Target, de Campo Grande (MS), reitera que a a presença brasileira em Ningbo oferece experiência internacional e aprimoramento técnico para os atletas, que enfrentaram alguns dos principais nomes do tiro esportivo mundial. Além dos resultados individuais, a participação serve como preparação estratégica para os próximos ciclos de competições, garantindo evolução e adaptação ao mais alto nível. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://surtoolimpico.com.br/felipe-wu-foi-o-melhor-brasileiro-na-copa-do-mundo-de-carabina-e-pistola-na-china https://www.cbte.org.br/equipe-brasileira-cbte-tera-tres-atletas-na-copa-do-mundo-de-ningbo-na-china/ https://www.olympics.com/pt/eventos-esportivos/2025-issf-shooting-world-cup-rifle-pistol-ningbo?slug=tiro-esportivo-final-da-pistola-de-tiro-rapido-25m-masculina-copa-do-mundo-de-carabina-pistola-ningbo
Saiba como tirar CR pela PF e mantê-lo válido para praticar tiro esportivo
15 SEP 2025
O Certificado de Registro (CR) é o documento que habilita formalmente um cidadão como atirador esportivo, bem como caçador ou colecionador, conhecidos como CACs. Desde julho de 2025, a responsabilidade pela emissão e renovação passou ao controle da Polícia Federal, que centralizou o processo no sistema eletrônico Sinarm-CAC, substituindo o modelo anterior do Exército Brasileiro. Finalidade do documento O CR não autoriza o porte de arma para autodefesa, mas garante o direito de exercer atividades previstas em lei, como prática de tiro esportivo, colecionismo e, em situações específicas, caça controlada. Também concede benefícios importantes: Aquisição ampliada de armas e munições; Possibilidade de importação de equipamentos especializados; Registro e guarda legalizada de acervo; Transporte de armas desmuniciadas com Guia de Tráfego. O documento é válido por três anos e deve ser renovado com antecedência mínima de 30 dias em relação ao vencimento. Como solicitar o CR A solicitação é feita diretamente no portal gov.br, dentro do Sinarm-CAC. Após preencher o requerimento, o interessado deve anexar os seguintes documentos: Certidões negativas da Justiça Federal, Estadual, Eleitoral e Militar; Declaração de não responder a processo criminal ou inquérito; Documento de identidade, CPF e comprovante de residência; Declaração de segurança do acervo (cofre ou armário adequado); Comprovante de ocupação lícita; Laudo psicológico de profissional credenciado; Teste de capacidade técnica realizado por instrutor registrado; Filiação a clube de tiro (para atiradores esportivos); Comprovante de pagamento da taxa (GRU). Para jovens de 18 a 25 anos, o pedido só pode ser feito na categoria de atirador, utilizando armas do clube sob supervisão. Renovação Na renovação, é preciso reapresentar certidões, laudos e declarações atualizadas. Além disso, é obrigatória a comprovação de habitualidade no tiro esportivo, conforme o Decreto nº 11.615/2023, mediante declaração do clube que indique número mínimo de treinos e competições. Outro ponto crucial é a validade dos CRAFs (Certificados de Registro de Arma de Fogo) vinculados. Já para caçadores, também se exige autorização do Ibama em casos de controle de espécies exóticas. Processo digital Todo o trâmite acontece online. O requerimento é preenchido no sistema, os documentos são anexados digitalmente e a GRU é paga de forma eletrônica. Durante o processo, a Polícia Federal pode solicitar ajustes, pedir documentos adicionais ou realizar vistoria do local de guarda. Depois de deferido, o documento fica disponível em formato digital. Considerações finais A loja Zarabatana Target, de Campo Grande (MS), alerta que atenção aos prazos e organização dos documentos são fundamentais para garantir a aprovação do pedido de Certificado de Registro. O CR é indispensável para caçadores, atiradores esportivos e colecionadores, pois assegura que as atividades sejam realizadas com respaldo legal, dentro das normas de segurança. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/como-tirar-o-cr-na-policia-federal https://legalmentearmado.com.br/blog/in-dg-pf-311-2025
Posse de arma no Brasil: normas, responsabilidades e consequências legais
10 SEP 2025
No Brasil, ter uma arma em casa ou no trabalho é um direito garantido pela lei, mas cercado de condições. Esse direito é chamado de posse de arma e deve ser entendido em sua dimensão correta. A posse autoriza que a arma seja mantida em um local registrado, mas não concede permissão para portá-la em vias públicas. Base legal e justificativa exigida A regulamentação da posse está prevista no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e em decretos complementares, como o nº 11.615/2023. Para solicitar a posse, o cidadão deve apresentar uma justificativa concreta, que será avaliada pela Polícia Federal. Entre os motivos aceitos estão viver em área de risco, atuar em profissão vulnerável ou defender propriedade rural. Sem documentos que comprovem a justificativa, o pedido não é aprovado. Critérios de elegibilidade Não basta apenas querer possuir uma arma: é preciso cumprir requisitos legais. O interessado deve ter no mínimo 25 anos, apresentar certidões negativas de antecedentes criminais em diferentes esferas, além de comprovar residência fixa e ocupação lícita. Também são obrigatórios exames de aptidão psicológica e de capacidade técnica, realizados com profissionais credenciados pela Polícia Federal. Com o cumprimento dessas exigências, o cidadão recebe o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), que tem validade de cinco anos. Atualmente, a taxa de emissão para civis é de R$ 88,00. Limites e controle estatal A posse não é ilimitada. O cidadão pode registrar até duas armas de uso permitido e está limitado à aquisição de 50 munições por arma a cada ano. Esses limites têm como finalidade manter o controle estatal sobre a circulação de armas e munições, evitando a acumulação excessiva. Consequências do descumprimento Manter uma arma sem registro válido, mesmo em casa, é crime. O artigo 12 do Estatuto do Desarmamento prevê pena de um a três anos de detenção, além de multa. A infração também ocorre quando o registro vence e não é renovado no prazo correto. Isso torna essencial que o proprietário acompanhe a validade de seus documentos. Posse x porte: a diferença essencial É comum confundir os termos posse e porte, mas são conceitos distintos. Enquanto a posse permite manter a arma apenas no endereço registrado, o porte dá direito de circular com ela em locais públicos. O porte é extremamente restrito, sendo concedido em situações muito específicas, como a profissionais da segurança ou indivíduos em risco comprovado. Considerações finais A loja Zarabatana Target, de Campo Grande (MS), conclui que obter posse de arma no Brasil é um direito, mas também uma grande responsabilidade. O processo envolve regras detalhadas, que devem ser seguidas com atenção. Respeitar os prazos, manter a documentação em ordem e compreender as limitações impostas pela lei são atitudes fundamentais para quem decide exercer esse direito. Para saber mais sobre posse de armas, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai